sábado, 12 de novembro de 2016

870 MIL SUSPEITOS USAM O BOLÇA FAMILIA!!!

MPF vê 870 mil suspeitos de irregularidade no Bolsa Família

11 NOV2016
18h01
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O Ministério Público Federal (MPF) expediu recomendações a 4.703 prefeituras para que realizem visitas domiciliares a mais de 870 mil beneficiários do programa Bolsa Família.

O MPF suspeita que haja benefícios em nome de pessoas mortas, servidores públicos, empresários e doadores de campanha com indicativos de renda incompatíveis com o perfil de pobreza ou extrema pobreza exigido pelas normas do Bolsa Família.
Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado
A recomendação do MPF para as prefeituras é cancelar os benefícios caso sejam confirmadas as irregularidades.
As suspeitas surgiram após o cruzamento de dados públicos do governo federal, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Receita Federal e dos tribunais de Contas estaduais e municipais.
Segundo o resultado do Raio-X Bolsa Família, divulgado hoje (11), de 2013 a maio de 2016, os pagamentos a perfis suspeitos de irregularidades somaram mais de R$ 3,3 bilhões. O Raio-X do Bolsa Família é uma plataforma desenvolvida pelo MPF que faz o cruzamento dos dados públicos.
No período de julho a setembro deste ano, o Ministério Público expediu as recomendações para que os gestores municipais informassem, no prazo de 60 a 120 dias, o número de irregularidades confirmadas e de benefícios cancelados. As respostas às recomendações ainda estão sendo recebidas e processadas pelo MPF.
Com o Raio-X Bolsa Família, o MPF analisou todos os valores pagos pelo Bolsa Família no período de 2013 a maio de 2016. Nesse ciclo, o programa pagou aos 21,4 milhões de beneficiários R$ 86,1 bilhões. Do total de beneficiários, 874.115 foram considerados suspeitos.
Do total pago a perfis suspeitos, R$ 2,03 bilhões foram destinados a empresários; R$ 1,23 bilhão a servidores públicos com clã familiar de até quatro pessoas; R$ 25,97 milhões pagos a beneficiários falecidos; R$ 11,89 milhões a doadores de campanhas que doaram valores superiores ao benefício recebido e R$ 11,48 milhões a servidores públicos doadores de campanha (independentemente do valor da doação).
De acordo com o MPF, Roraima é o estado com o maior índice de recursos pagos a perfis suspeitos (8,89% do total pago pelo programa). Já o estado do Pará apresentou o menor percentual de perfis suspeitos com relação ao total de recursos pagos pelo programa (1,62%).
Segundo a análise do MPF, apenas 31 cidades não apresentaram indícios de pagamento suspeito. O Rio Grande do Sul é o estado com maior número de municípios onde não foram detectados indícios de irregularidade (20 municípios), seguido de Santa Catarina (com seis), São Paulo (com três) e Minas Gerais (com dois).
FONTE PORTAL TERRA

MULHER DE DONALD TRUMP JA POSOU NUA??

Melania é a única primeira-dama dos EUA a posar nua

A ex-modelo estampou a capa da revista QG no ano 2000


11 NOV2016
13h53

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Das passarelas à Casa Branca, a modelo eslovena Melania Trump, de 45 anos, é a nova primeira-dama dos Estados Unidos, sendo a única a já ter posado nua para uma revista masculina.


Foto: Reprodução
Melania estampou as páginas da revista QG no ano 2000, logo após começar seu namoro com o magnata Donald Trump, de 75 anos. Ela foi fotografada nua, coberta apenas por diamantes, em um Boeing 727 para ilustrar seu perfil na revista britânica.

Com a eleição de Trump, Melania também se torna a segunda primeira-dama norte-americana nascida fora do país. A primeira foi a britânica Louisa, esposa de John Quincy Adams, presidente de 1825 e 1829.
Nascida em 26 de abril de 1970, em Sevnica, perto de Liubliana, capital da Eslovênia, Melania chegou aos Estados Unidos em 1996 e, logo em 1998, conheceu o magnata durante um evento de moda, enquanto trabalhava para a revista Allure. A modelo e Trump se casaram em 2005 e tiveram apenas um filho, Baron, que tem 10 anos. Melania também foi capa da revista "Vogue" e posou para as publicações "Vanity Fair" e "Elle". Em meados dos anos 1990, com 25 anos, a modelo posou nua pela revista francesa "Max".
Recentemente as imagens, que mostram a modelo em cliques sensuais recuperadas e publicadas pelo jornal norte-americano "New York Post". Apesar do seu passado exposto, a modelo se manteve discreta durante toda campanha eleitoral do marido. Na única vez que fez um discurso, foi acusada de plagiar o texto de 2007 da então primeira-dama Michelle Obama.
FONTE PORTAL TERRA


ATENTADO NO AFEGANISTÃO


Atentado talibã mata 4 pessoas na maior base dos EUA no Afeganistão




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Cabul, 12 Nov 2016 (AFP) - Ao menos quatro pessoas morreram e 14 ficaram feridas neste sábado em um atentado com bomba reivindicado pelos talibãs na maior base militar dos Estados Unidos no Afeganistão, perto de Cabul.

O ataque acontece quando os rebeldes islamitas intensificam seus ataques em todo o país antes da chegada do inverno, que vem acompanhada por uma trégua forçada nos combates.

Na véspera, ao menos seis pessoas morreram em outro ataque talibã contra o consulado alemão em Mazar-i-Sharif, no norte do Afeganistão, uma ação em represália pela morte de civis em um bombardeio da Otan na semana passada.

O ataque com caminhão-bomba, que provocou uma explosão de grande potência, deixou seis mortos, segundo o hospital local que recebeu os corpos.

A polícia provincial, que informou sobre um balanço de sete mortos, disse que duas vítimas morreram por um erro das forças alemãs, que as confundiram com os criminosos.

No ataque 128 pessoas também ficaram feridas, entre elas 10 crianças.

- Grandes perdas -O artefato deste sábado explodiu na base área de Bagram e a Otan, em um comunicado, informou que uma investigação foi aberta.

O porta-voz dos talibãs, Zabihula Mujahid, por sua vez, reivindicou o ataque na base e afirmou que infligido "grandes perdas aos invasores americanos".

Waheed Sediqi, porta-voz do governo da província de Parwan, onde Bagram fica localizado, declarou que um homem-bomba se fez explodir perto de uma cantina no interior da base.

"Ignoramos a identidade das vítimas, mas o agressor era um dos empregados afegãos", declarou à AFP.

A explosão evidencia a degradação da segurança quase dois anos depois do fim das operações da Otan no Afeganistão e em um momento em que as forças afegãs têm dificuldade para frear os insurgentes islamitas.

Desde a retirada da maioria das tropas ocidentais no final de 2014, a operação "Apoio Decidido" conta com 12.000 homens, entre eles 10.000 americanos, que se encarregam de formar, aconselhar e assistir os soldados afegãos em sua luta contra os talibãs e o grupo Estado Islâmico (EI), que estão principalmente no leste do país.

- Explosão potente -Segundo o governador do distrito de Bagram, Abdul Shakoor Quddusi, a explosão foi potente e sacudiu a região.

O general americano John Nicholson, comandante da operação da Otan no Afeganistão, expressou seus pêsames às famílias das vítimas.

A base de Bagram, situada a 50 km de Cabul, é alvo de frequentes ataques dos talibãs, apesar das fortes medidas de segurança.

Em dezembro, um camicase talibã explodiu sua moto perto da entrada, matando seis soldados americanos, em um dos ataques contra militares estrangeiros mais violentos de 2015 no Afeganistão.

A intensificação dos ataques acontece pouco depois das eleições presidenciais americanas. A campanha presidencial abordou pouco a situação do Afeganistão, apesar de ser um dos assuntos mais urgentes para o futuro presidente Donald Trump.

A intervenção americana, iniciada depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, concluiu oficialmente no final de 2014, mas Barack Obama, eleito em 2008 com a promessa de por fim às guerras no Iraque e Afeganistão, teve de modificar várias vezes o calendário de retirada das tropas.
FONTE UOL


quarta-feira, 29 de junho de 2016

DESARMAMENTO, QUAL É A SUA OPNIÂO???

Estatuto do Desarmamento criminaliza civis e incha prisões

Josué Berlesi

Josué Berlesi

Especial para o UOL
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Em virtude do terrível ataque ocorrido em Orlando, a discussão sobre o acesso legal às armas de fogo voltou à tona no Brasil. Sendo assim, precisamos falar honestamente sobre o assunto com a capacidade de avaliar os efeitos práticos de nossa atual legislação. A afirmação de que o Estatuto do Desarmamento influiu positivamente na queda da taxa de homicídios tem sido alardeada a exaustão.
Tal assertiva, no entanto, revela-se prenha de limitações ao considerar um único fator (acesso às armas) como determinante para explicar a atividade homicida. Para os pesquisadores Alexandre Schneider e João Manoel Pinho de Mello "o homicídio é um fenômeno multifacetado. A literatura já mapeou algumas explicações: ciclos de violência, demografia, alterações no mercado de entorpecentes ilícitos, controle de armas e intervenções de política pública". Logo, torna-se evidente que a explicação da violência homicida não pode se reduzir a uma variante única.
Embora os efeitos do Estatuto do Desarmamento na redução do número de mortes violentas sejam questionáveis, há outros efeitos práticos da referida legislação que se mostraram incontestáveis. Sendo assim, a aplicação da Lei 10.826 configurou-se num importante instrumento de criminalização da sociedade civil brasileira.
De acordo com o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias(Infopen) 7% dos 607.731 detentos do país cumprem pena pelos crimes previstos no referido estatuto. Sabidamente, o perfil da população carcerária nacional é composto majoritariamente por jovens, negros e pobres. É preciso compreender, porém, que muitos dos detidos por "posse" e/ou "porte ilegal" de arma de fogo sequer estavam armados. O exemplo mais gritante dos abusos do Estatuto do Desarmamento reside no caso do jovem morador de rua, Rafael Braga, detido com base no inciso III do artigo 16 do estatuto por portar uma garrafa de água sanitária e outra de desinfetante.
Entretanto, há milhões de brasileiros na iminência de serem atingidos pelo rigor da mencionada legislação caso se determine o indiciamento criminal dos proprietários de arma de fogo com registro vencido. Nesse aspecto, é importante considerar que em 2010 a Polícia Federal contabilizava 8.974.456 armas e em 2015 esse número caiu para 631.144. Em apenas cinco anos, mais de 90% das armas legais tornaram-se ilegais (por conta das exigências da renovação periódica de registro) ocasionando, assim, a criminalização de seus proprietários com base no artigo 12 do Estatuto.
A queda expressiva no número de armas legalizadas deve-se ao fato de que a cada três anos o proprietário legal de uma arma de fogo precisa prestar prova escrita, exame psicológico e teste prático de tiro, além de protocolar toda documentação exclusivamente nas delegacias da Polícia Federal, que somam apenas 121 unidades em um país de 5.570 municípios.
Isso implica dizer que, em determinadas regiões do país, é preciso percorrer mais de mil quilômetros para ter acesso à delegacia de Polícia Federal mais próxima, o que, evidentemente, dificulta a regularização periódica das armas em propriedade da população com menor poder aquisitivo, como as comunidades tradicionais da Amazônia. Nesse sentido, vale lembrar que no início do presente ano indígenas da etnia Xavante foram presos no Mato Grosso por "porte ilegal de arma" ao serem abordados com um porco selvagem abatido durante uma caçada na própria aldeia.
Não obstante, sem o registro de arma devidamente válido torna-se impossível adquirir munição no comércio especializado –abre-se, dessa forma, um imenso mercado ilegal que abastece os proprietários de armas que estão à margem da lei. Exemplo dessa situação foi a "Operação Cartucheira", deflagrada pela Polícia Federal do Amapá, que desarticulou um esquema de contrabando de armas e munição de caça oriundos da Guiana Francesa.
Por fim, a lei em vigor equiparou arma, acessório e munição de modo que não há diferença entre deter uma pistola, uma munição, ou o carregador (acessório). A posse ou porte de qualquer um desses objetos configura o mesmo crime. Na prática, quem cumpre pena pelos crimes previstos no Estatuto do Desarmamento tem classe e tem cor. Boa medida dos crimes previstos na Lei 10.826 enquadra-se nos chamados "crimes de perigo abstrato", que dia a dia contribuem para o inchaço de nosso falido sistema penitenciário. Esse é um efeito prático incontestável do Estatuto do Desarmamento. Os outros efeitos, porém, ainda dependem de pesquisas mais apuradas para sua comprovação.
FONTE UOL